Um gato me disse

Era muita sorte encontar o gato, naquela floresta de perfume embriagante.

A raposa mal sabia o que fazer, foi preciso então o gato lhe dizer:

Vire a esquerda depois da segunda lua nova! Ele até teve medo de virar.

Sobre os desastres e os tsunames que estavam por vir. Nem explicação o gato lhe deu.

Mas a boa saúde foi o que recebeu. E o gato correu.

Pelas curvas sinuosas da floresta a raposa se pos a vagar...

E foi num dia de outono febril, depois de muito caminhar, que sobre um tapete te folhas secas a raposa se deitou.

E por lá ficou.

Quando o outono estava acabando a raposa com um susto saltou. Um grande urso pardo caminhava sobre o tapete de folhas, indo para sua caverna hibernar.

A raposa o reconheceu. Era um amigo velho, do tempo em que a raposa ainda era formiga. Os dois conversaram muito e nem viram o tempo passar. Ao longo do dia, outros companheiros animais se juntaram. E a cúpula se formou.

Sobre a egrégora de paz, eles juntos trocaram selos e compaixões.

E assim o inverno passou...

A lua nova veio anunciar a chegada de uma nova estação

Onde todos os animais novamente se unirão

Será um tempo de luz e muito a se trabalhar

E o que brilha e reluz sempre ali vai estar

Nos corações desses grandes profetas guerreiros da luz

Nos braços de um forte valente

Nas palavras de um velho urso

Na sabedoria de um dragão branco

E nos passos de uma simples raposa andarilha.

todos como todos nós.