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Se me perguntardes por onde andei,
Dir-vos-ei:
Mundos escuros de sombras e medos,
Chão de terra e pedras, onde as urtigas
Queimaram-me o corpo, como as intrigas
Que o ser humano cria em seus enredos!
Tive sede nos Saharas vazios
Raros oásis nos páramos arredios,
De areias fervendo ao sol, sob meus  pés.
Tive fome de afetos, caminhando solitária,
Tropeços e quedas, mas longe da mortalha,
Última vestimenta de quem desiste.
 
Se me perguntardes, hoje, por onde irei,
Sorrindo vos responderei:
Irei ao horizonte onde, ninguém antes,
Ousou sonhar, viver e tocar.
Em riachos, molharei minhas mãos na transparência
De águas mansas e puras, onde a inclemência
Das mãos humanas não ousou manchar.
Sentirei cheiro da praia... Molhadas areias...
Alçarei voo às estrelas... Olhar-me-ão as sereias
Sorridentes, entre as estrelas do mar!
 
Se é um sonho? Sonhar eu posso! Tenho o poder
De criar aquilo que nascerá do meu querer
Do meu desejo de nunca mais chorar!
Durante minhas jornadas dolorosas,
Encontrei a mais bela e perfumada rosa,
Quando o amor me ensinou a poetisar!
 
17.10.2017
Editado em 13/07/2018.


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Jacó Filho!!!! Sua interação ilumina minha página!
17/07/18 15:16 - Jacó Filho

Percorri os céus e terras,
E num ritmo de loucura.
E o fiz a tua procura,
Porque o amor dissera... 

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E vem você, Poeta Olavo, com mais
uma interação luminosa!


18/07/18 19:43 - POETA OLAVO


"A REALIDADE DE NÓS POETAS
SÃO OS SONHOS ADORMECIDOS 
UE TRAZEM DE FORMA DIRETA 
VERSOS PRONTOS E AQUECIDOS.
A POESIA QUE AGORA EU CRIO
QUER APROVEITAR SEU COBERTOR 
PRA AFASTAR-SE DESSE FRIO
COM SEUS BEIJOS DE AMOR."

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Najet Cury
Enviado por Najet Cury em 13/07/2018
Reeditado em 18/07/2018
Código do texto: T6389442
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