Sempres...

Seu rosto...

Brindava...

Em lágrimas...

E meu pensamento se enterrava...

O choro teu...

Querendo matar aqui dentro o amor meu...

Só o tornou-o imortal naqueles dias...

E nestes sempres...

Como unidade...

E depois de tantos dias...

Percebi...

Que teu sempre é nunca ser...

E meu hoje permanece em seu nunca ter...

Naquela noite...

E nesta ficou, e em outras...

Esqueci-me...

Em você...

E minhas mãos lacrimejam...

Nesta carta...

Que desisto...

E envio...

Ao fogo da lareira...

Do meu ser.

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 31/07/2018
Código do texto: T6405524
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