Chamado.
Hoje quero te convidar como companhia,
Para “praticar o amor” deixando pegadas,
No cômodo adotado pela precipitação fria,
Ou apreciando flores pelo róscido regadas,
‘Fazer o amor’ existir além das invenções,
Deixando a aragem bater em nossa face,
Contando passos que medem as emoções,
Dominando o alvedrio no gosto que nasce,
Adentrar ao infinito em ondas sonorosas,
Escoltados por assinalada estrela cadente,
Colher a ternura numa vereda entre rosas,
Esperando a doce representação inocente,
Vamos avançar em todas as possibilidades,
Junto ao nascente esplendor que se apruma,
Num desmedido universo de probabilidades,
Banhados na idéia que cai leve como bruma,
‘Experimentar o amor’ nos tempos do além,
Neste anseio sem rumores e forma nenhuma,
Neste desvario de que me procuras também,
Num encontro vasto flutuando feito pluma!