Acordes da alma, solos do coração e da pele

Mistérios povoam silêncios e a vida pulsa na quietude do escuro do infinito. A noite caminha pelo espaço sobre cabeças.

Tendas erguidas no chão das estrelas dão morada para brilhos de sonhos no olhar. Há quem se perde nos caminhos das desilusões.

O luar eleva-se no céu, sempre cheio, embora nem sempre visto por inteiro. São fases e movimentos, assim como são as pessoas em suas oscilações. Ora brilho, ora escondidos nas sombras da noite que as más ações proporcionam. Estas podem ser próprias, ou provenientes dos erros alheios.

Segredos se revelam nas entrelinhas dos poemas, mas ficam somente lá. As canções se fazem nos acordes da alma e se tocam nos solos do coração e da pele. Chão árido é colo para se deitar sementes e chamar chuva, porque vale a pena apostar no amor.

Assim se cultivam sentimentos bons, naqueles que necessitam de ajuda.

E que bom quando se pode doar em benefícios, nem que sejam em palavras, ou pequenos gestos de calentura.

Alonga-se a noite arrastando vestes no chão...

Irá embora para o outro lado do mundo, assim que o sol despontar no horizonte. Bem como ciclos de tristeza e de alegrias, cada qual com suas durações nos indivíduos. É que a vida é feita de momentos e exercícios para vivê-los ou inércia para assisti-los.

Tem estrelas cadentes riscando alturas, sabendo que são meteoritos com sua opacidade, se queimando em atrito com a atmosfera. Vale a pena sonhar e acreditar, porque em tudo há brilho, quando se tem verdade, amor e esperança.

Takinho
Enviado por Takinho em 28/08/2018
Reeditado em 20/08/2020
Código do texto: T6432119
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.