Calmaria e completude
Queria ser forte como o vento,
queria ser paciente como a transformação da lagarta em borboleta... Queria ser resiliente como a água que contorna as pedras pra seguir seu curso sem criar atritos. Queria ser perseverante como as folhas que esperam o inverno passar para brotar... Queria sentir a completude daquele pássaro que canta solitário no alto de um galho.
Ser paciente ao ponto de ver a neve transformar-se em verde. Ser cor como o céu quando se pinta de pôr do sol, ser nuvem que flutua, não carrega pesos e quando o faz, apenas vaza.
Ser carinho em alma doente, ouvidos daquele silêncio que grita por socorro, ser canção e calmaria em noites de insônia, ser gratidão por um sorriso e ser sorriso para a tristeza de um coração!
Queria tão pouco, que todos pudessem ser o que vai por dentro, deixando as máscaras só pra tirar espinhas do rosto. Queria ver a transparência do ser no olhar de todo mundo e jamais desejar um mundo de armas, lutas e divisões. Queria que Jesus voltasse... A habitar realmente todos os corações!