Fragmentos.
Pronuncio-me nos ares envolto em devaneios,
Não tão breve, mas livre, ainda sendo liberto,
Ambiciono volitar com meus próprios meios,
Perdendo-me numa inquietude que está perto,
Esquadrinho segredos guardados por alguém,
Submerso na confiança lançada em ultravida,
Recolhendo o meu EU e o de mais ninguém,
Soltando os ‘somente’ na permuta invertida,
Ouço Tchaikovsky na “Valsa Sentimental”,
Compondo mais nos sonhos em aspirações,
Crio sem papel ou pena de forma informal,
No largo repente sem ilustrar as inspirações,
Enuncio-me nos pedaços catando a verdade,
Enfileiro as estimações racionais num inteiro,
Saio da escuridão na procura da outra metade,
Fortaleço esperanças desde o tempo primeiro,
Mas, não caço nunca o renome ou o estrelato,
Apenas a busca consciente arriscando ser leal,
Na hora da glória mantenho-me no anonimato,
Um fulano diverso que na verdade é tão igual!