A MOÇA E O MUNDO
Por um filete de saudade
Vão mores meias metades
Percorrendo o supro avante ao sol
Enquanto escorre da tumba o sumo.
Mirabolantes reinantes
Ódio aos parasitos fixadores
Que nem se emenda com as dores
Passa a hirsuta barba ao pé da serra.
E não hão sem era, nem eira!
Tais peles absorvendo colostro
Desgosto profundo
Não atinando à porta emperrada do mundo, a moça.
Do alto prado donde brota o pascigo
(com salto alto e olor escondido)
Sem bordas, tatos ou ferozes solos
Uma quede visagem dela
E o renascer a embolar a aquarela.