A cor do vento

Difícil mesmo

É ver a cor do vento

Quando a gente percebe

Ele já dobrou a esquina

Certo dia

Um deles chegou bravo em casa

Fazendo a maior algazarra

Quebrando tudo

Sem pedir licença

Foi direto para o telhado

Destelhando tudo

E jogando na casa do vizinho

Depois saiu assobiando

Como nada tivera acontecido

Jacó Filho

A canção em meu teto, diz que virá

Buscar meu afeto com tanto queria...

Soa a voz do vento em linda poesia

Revivendo memórias, que amo guardar...

Refugiando no campo, sinto a primavera

Brotando com flores, belos sentimentos

E em meu plano, a peço em casamento

Entoando o sim, que eu tanto quisera

Ao voltar a dormir, em sonho inevitável

Tenho nos braços, a mulher que desejei

Renovando as juras, que um dia escutei

E na canção do vento, de forma notável

Contendo tal sonho, que nunca acordei

Tornei-me essa voz, que no vento amei

Candio Domingues
Enviado por Candio Domingues em 26/10/2018
Reeditado em 27/10/2018
Código do texto: T6486479
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