ÉS A QUESTÃO

Sem cavalo alvo, a desfaçatez

Nem se mete com o inglês

Lavra o crânio, entrega a si.

Em dóceis linhas equiparadas

Ouve o trombone, ás e clave

Lutando por médias coloridas... todas rendidas.

E sobre a prateleira:

Dentes de saibro, sorrisos em quilofagia

Pela democracia do ensejo.

Tu, a sorte e o senão do então

Deleite ao se esparramar no chão cevado

E não saborear um só grão... Por quê?

Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 12/09/2007
Reeditado em 06/05/2008
Código do texto: T649066
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