O que sinto quando vejo teu sorriso

Tenho medo de altura, cobras, aranhas armadeiras, montanha russa, daquele lagarto maldito que tem na Tailândia, medo de perder a vontade de acordar todas as manhãs.

Racho de rir com os contos de Nelson Rodrigues, choro com Carolina Maria de Jesus, penso sobre a realidade da vida com Fernando Pessoa e José Saramago, quero me apaixonar quando leio Ana Suy e desejo ardentemente aprender a escrever quando me deparo com Dostóievski e mais alguns escritores russos.

Sou feliz quando acaricio um cachorro, quando sento no banco do santuário aqui perto de casa para escutar os pássaros, quando recebo um abraço amigo, quando passo tempo com minha família, quando consigo aprender coisas novas.

Me transporto a “mundos paralelos” quando subo uma montanha, viajo à lugares distantes, quando assisto filmes, ouço Marisa Monte ou Chico, quando saboreio um bom café com bolo de chocolate.

Mas sinceramente, ainda estou tentando entender o motivo pelo qual eu não consigo descrever o que sinto quando vejo teu sorriso.