SOMBRA

Pela primeira vez,

Me dei conta

Da minha sombra.

Minha sempre companheira.

Quando estou alegre,

Se alegra comigo.

Quando estou triste,

sentado e cabisbaixo,

Ela também está.

Nada reclama,

Nada pede,

Não é impaciente,

Nem ciumenta.

Só se me projeta.

Será que me protege?

Protege, sim!

Pois, só há sombra

Onde há luz.

Na escuridão total,

Não há sombra.

Logo, eu sou da luz.

É o que a sombra me diz.

Obrigado, minha sombra.

Estou vivo.

FARNEY MARTINS
Enviado por FARNEY MARTINS em 12/09/2007
Código do texto: T649630
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.