Paredes que choram

‘’Paredes que choram’’

Viagem longa... Duração interminável. Lindas paisagens, ventos gélidos como se a reclamar. Imensa construção!

Habitada? Não! Mas já foi um dia. Moradores pagaram um alto preço por ali morar. Construção imponente tornando se prepotente.

Mas ponho

me a visitar. Paredes frias que choram, paredes que sentem dor. De repente um imenso pavor. Corro dali, mas os fortes ventos me pedem para voltar.

Era como se tivessem algo a me declarar. Me empurram por corredores frios. Meu corpo tem calafrios... As paredes usam dos uivos dos ventos para seus lamentos gritar.

Crianças, jovens e velhos todos se punham a falar. Gemidos inefáveis, faziam o meu corpo arrepiar. Novamente corro dali... Mas o vento inteligente veio a porta fechar.

Era como me implorasse,

e algum segredo iria me mostrar. Entendo o que está aconte cendo? Sim e não! Tenho dúvidas? Sim! Preciso ver o que os murmúrios dos ventos quer me mostrar.

No final do imenso corredor, uma pequena sala, onde os ventos se calaram e através de uma leve brisa me mostraram, estampada na velha parede a pintura de uma velha Suástica. Símbolo de imensa dor. E todo segredo veio a revelar.

Alfredo Lopes Brochado.

Lopes Alfredo
Enviado por Lopes Alfredo em 24/11/2018
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