CORPO (2) POESIA BARALIRISTA

Homens líquidos

derramados sobre as mesas

sorvem o mote que

borbulha na espuma.

Suas convicções

estão estigmatizadas

na verve da criatividade;

na angústia imaginária,

mas verdadeira.

O bar murmureja

risadas plenas

enquanto se lapida

a pedra-palavra.

Homens ávidos,

grávidos de poesia,

arquivam seus temas

com a sonolência

bêbada de tudo.

O bar é um co(r)po

que vaza (ad)versos

na cerveja transbordada.

Baraliristas absorvem

as letras dissolvidas

nos balcões.

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Delmo Biuford
Enviado por Delmo Biuford em 13/09/2007
Reeditado em 30/04/2010
Código do texto: T651108