Quando fala o coração!
Não importa de onde venho,
Se é de um ranchinho pequeno,
Na colina de pau a pique e sapé.
Pequena iluminada nascia,
Essa promessa bendita,
De mãe venturosa a esperar.
Encanto da casa, por ser mulher.
Sorriso alegre depois da dor...
Nove de setembro de quarenta e dois.
No berço aquecido colocada dormia,
Cantarolando, a mãe de olhos azuis.
Cuidada por todos com carinho,
Com prazer de ser companheira,
Mãe, num tempo que não sabia...
Os anos que viveria, tão valorosa,
Pronta a desafios, abençoada por "Deus",
Mãe, filha, Mulher!