Quando fala o coração!

Não importa de onde venho,

Se é de um ranchinho pequeno,

Na colina de pau a pique e sapé.

Pequena iluminada nascia,

Essa promessa bendita,

De mãe venturosa a esperar.

Encanto da casa, por ser mulher.

Sorriso alegre depois da dor...

Nove de setembro de quarenta e dois.

No berço aquecido colocada dormia,

Cantarolando, a mãe de olhos azuis.

Cuidada por todos com carinho,

Com prazer de ser companheira,

Mãe, num tempo que não sabia...

Os anos que viveria, tão valorosa,

Pronta a desafios, abençoada por "Deus",

Mãe, filha, Mulher!

Cilene de Castro Dano
Enviado por Cilene de Castro Dano em 15/09/2007
Código do texto: T653298
Classificação de conteúdo: seguro