Rebeldia

O que importa agora

Os cabelos revoltos ao vento, cantarem

Se tua alma dilacerada chora?

E o vão do destino escolhido ora

Pro intento não ser a esmo

Falsos júbilos como aquele sorriso

Que se obriga a fixar moradia em vão!

Quanto verão desperdiçado

Pela verdade desdita, bandida, tolhida...

No cálice amargo da dura realidade!

Eis o porquê da luta combalida

Ao enfrentar-se em sobriedade

Com o desafio que as águas internas

Impõem sempre à consciência.

E briga, se revolta, fere...Busca!

Não satisfeitos desejos, morre...

Na rebeldia, na relação sem importância

No limo que insiste encobrir beleza rara

De desejo raro

De vida una!

Gisely Poetry
Enviado por Gisely Poetry em 27/12/2018
Reeditado em 27/12/2018
Código do texto: T6536301
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