Ouroboros

Na penumbra da noite ameaçadora, turbulenta, eu fujo de mim.

Fujo dos meus medos, angústias, de minha solidão.

Mas não há como fugir de si mesmo, não há como esconder-se de sua própria alma.

Então sou encontrado, agredido e assassinado. Por mim mesmo.

E com meu sangue nas mãos, eu fujo para a penumbra da noite ameaçadora.

E na penumbra da noite ameaçadora, turbulenta, eu fujo de mim.

Fujo dos meus medos, angústias, de minha solidão.

Mas não há como fugir de si mesmo...