Para minha Rosa

Para minha Rosa

Sou plebeu mesmo sendo filho do Rei. Minha coroa é invisível porque não é feita de ouro. Começou a prateada há pouco em meio aos fios quase de ébano.

Não moro num castelo, não sou encantado. Vivo encantado ao lado da minha Rosa. Minha Rosa é sangue vermelho de vida e de luta. Vermelho que liberta a alma aguda.

Aos ventos de quatro vozes, o sopro alto e lírico da minha Rosa é o chamado para o encanto do encontro do camponês com a princesa.

Na torre dos acontecimentos, o perfume sobe. É minha Rosa rainha vermelha de selva, do luar, do nascer ao por do Sol eternamente no peito meu.

Niterói janeiro de 2019

Para Adriana Rosa, minha esposa

Oswaldo Eurico Rodrigues
Enviado por Oswaldo Eurico Rodrigues em 01/02/2019
Código do texto: T6564354
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