Despedida

Peito cansado há dias

Mente polvorosa desde o estrago

Inúmeras reticências

Que parecem não ter fim

Mas há de ter o obvio algum dia

Pacientemente enxerga as ruínas

Acreditando que tudo não passa de uma fase amarga

Fala isso para si, repetidas vezes

Criando uma espécie de eco que se desvanece em pequenas bolhas de ilusões

E como cata vento, transforma o descuido em energia

Ouve atenciosamente o som da mudança

E entrega a ele tudo o que não tem

As esperanças tardias

Gosta de apreciar as coisas enquanto não se vão

E pensar consigo que não há nada mais bonito

Permanece paralisada até o ultimo segundo de deslumbro

Respiração

Dissipação

Primeiro passo

Foi-se além

Continuação.

Dy Santuz
Enviado por Dy Santuz em 19/02/2019
Reeditado em 15/03/2021
Código do texto: T6579300
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