FLORES SELVAGENS.

Boa noite amores, após este

lindo dia passado.

Por que não me ouvem

estes que posso ver?

A vista daqui de cima, eu

em pedras calhentes ao

banho de sol, a questionar

me ponho.

Plantaste tu nesta

vida sementes sem mente

ou mentes semeias e sem

mês ou sem meias, te pões

a calçar, sapatos de terra que a

outro lugar não te pode levar

sendo tu como eu da terra fruto?

Te dão vida e encerram, das falas

as velas que vês estufar ao

sopro do vento que espalha

teus barcos daqui pra acolá

te levam sem ter como fazer

tornar.

E por que não vêm, estes que

posso ouvir. Não lhes permita

agravar os próprios tímpanos

e retinas, galopando rumo às

sinais que os lançamentos ao

frio chão.

Mova as águas e as correntes

traga amores envolventes que

se lancem deste chão.

Mesmo que daqui não saia, não

me escuso a acompanhar, em

suas fotos e lembranças,

extraída em capturas dos

amantes que se amaram

em meu lar.

TITO TRUGILHO , 11/03/2019

Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 11/03/2019
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