DIÁLOGO COM A SOLIDÃO

DIÁLOGO COM A SOLIDÃO

Quem és tu de presença marcante e silenciosa, que instiga e aguça meus mais profundos e encantadores pensamentos? Contigo vôo, velejo, caminho e navego contemplando no céu a lua desnuda, brilhante e linda!

Tu és como a filosofia, provocando-me uma inquietação encantadora... “Assim, questiono o meu EU". Na tua paz vagueio pelos mais incríveis lugares onde posso levar minha imaginação. És tu e sempre serás tu a acompanhar-me. Sinto o aconchego do teu abraço. Quem és tu fiel companhia que me mostrou a importância da sensatez das esperas longas, livrando-me da ânsia dos enganos meus? Diz-me quem és! Já que insistes, te direi: Chamo-me solidão!

Ah, amiga, muitos comentam sobre ti e até te renegam, desperdiçam as oportunidades do encantador e misterioso encontro, consigo mesmo. Perdoe-me, mas, tua companhia para muitos é aflição, desilusão e tédio.

Digo-lhe: os homens não suportam seus encontros diante suas próprias imagens, sei compreender a falta de habilidade e coragem de lidarem com suas limitações diante as sombras que povoam suas almas. Eu sou a oportunidade de acharem um caminho de luz e conhecerem seus potenciais, através de toda a serenidade que transmito, então se alguém tiver por muito tempo minha companhia, reflita e com certeza irá ver mais cores neste mundo encantador.

TEREZA GUEDES
Enviado por TEREZA GUEDES em 19/03/2019
Código do texto: T6601879
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