A FENDA DA PENHA

A FENDA DA PENHA

Violentas falas em vorazes

deichas de torpes estampidos

que deicham marcas, jamais se

assemelharão as violetas

que um dia entregues às mãos,

entre juras de amor trazendo

aquele encanto, o que fizeram

comque se entregasse em teus

braços fortes, com os quais

juraste proteje-la.

A que vozes emprestares

teu ouvidos, para que te

assemelhasse a um tolo?

Abra os olhos.

Descortine tua razão, e vejas o

que tens diante de ti, a quem

abrupta e inconscientemente estes

braços permites o peso ao em

vez do afago.

Acorde, acorde tolo...

Tua Maria, jamais desejou te

lançar pela fenda desta Penha.

Este penhasco ao qual a

levaste, lembre-se. Foi para

contigo fazer valer o amor, ao

contemplar a luz luar em

seu doce olhar.

Tito Trugilho, 26/03/2019.

Tito Trugilho
Enviado por Tito Trugilho em 26/03/2019
Reeditado em 12/03/2020
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