E quando tudo acabar o porquê será uma resposta.
Não conhecer a engrenagem da vida gera duas sensações: incerteza e descontrole.
Incerteza quanto ao chão que se pisa e descontrole quanto à inércia no passado, do passado.
E, se de médico e louco cada um tem um pouco, da regra retiro a exceção: ou se é louco por pouco ou por pouco, louco ficou.
E o que de médico se tinha, despencou...
Não! Não sei nada da vida e do mistério que a revelou.
Daquilo que me despeço, livre estou?
Consigo ver meus passos depois que os dou?
Se atrás pudesse voltar, se arrepender trouxesse tudo que mudou, já não seria julgado e da pena que me persegue, voaria...
Fuga de gigantes em terra de anão.
Não dá para se esconder daquilo que te alimentou.
E agora é esperar o tempo, pra tentar sufocar essa dor.
E fazer as contas do que sobrou.
Na verdade, não dá pra fugir daquilo que nos libertou!
Um brinde à escrita!
Até que ela volte a incomodar.
“E quando acabar
O maluco sou eu!”



Este texto é uma homenagem ao pseudônimo Diário de um Louco que está se despedindo do Recanto até... Sorte nos seus novos planos... Hei de aplaudí-lo de pé. Te encontro no próximo texto!
Mônica Cordeiro e Diário de um louco
Enviado por Mônica Cordeiro em 28/03/2019
Reeditado em 28/03/2019
Código do texto: T6609974
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