O corpo
Que ele fale, sem uma palavra se quer pronunciar.
Que ele sinta, chegando a extremos de dores que comumente tentamos evitar.
Não o condicionarei a estagnação da vida corrida, da vida parada, da vida sem graça.
Darei liberdade e autonomia para se expressar e quebrar e reconstruir quantas vezes for necessário ainda nessa vida e tanta quantas outras eu voltar.
S e j a e F a ç a e V i b r e
Como poderia eu reprimir essa pulsação, e como faria eu para deixar de viver essa delícia que é um corpo em ação?
A matéria, que a mim foi emprestada nesse plano,
m O v I m E n T o,
a
g
i
t
o,
B a l a n ç O,
e n t o r t o,
con
tor
ço.
Que Fale, grite, mostre o quanto é poderoso cada movimento seu, cada gesto... ações, palavras caladas, que nunca precisarão ser pronunciadas. Não é sobre os limites, é sobre ultrapassarmos.