Diálogos com o silêncio
No silêncio
converso com minha alma
(Quão misterioso é este outro meu ser!
Por que não ser mais simples?)
Mas bom é quando nos abraçamos
com o devaneio que brota
nas interrogações do olhar
Trazemos as inspirações
para o concreto
Então, tudo acaba
(a lógica, o raciocínio estereotipado)
Renovamos diálogos
mas o pensamento segue inquieto
a processar as emoções íntimas
(que não se importam com as punhaladas
vindas de todos os lados...
por que sempre é preciso enfrentar a dor?)
Tudo é diferente... parece
Até que nos deparamos com o momento
em que nos damos conta
de que somos
sempre os mesmos
sempre iguais