Diálogos com o silêncio

No silêncio

converso com minha alma

(Quão misterioso é este outro meu ser!

Por que não ser mais simples?)

Mas bom é quando nos abraçamos

com o devaneio que brota

nas interrogações do olhar

Trazemos as inspirações

para o concreto

Então, tudo acaba

(a lógica, o raciocínio estereotipado)

Renovamos diálogos

mas o pensamento segue inquieto

a processar as emoções íntimas

(que não se importam com as punhaladas

vindas de todos os lados...

por que sempre é preciso enfrentar a dor?)

Tudo é diferente... parece

Até que nos deparamos com o momento

em que nos damos conta

de que somos

sempre os mesmos

sempre iguais

lilu
Enviado por lilu em 21/09/2007
Código do texto: T662698