ÀS CORONÁRIAS
Às cáusticas rosas a me ladear
Aos louros encarquilhados e tais
Às vestes de um arcabouço nobre, ora apedrejado.
Só quimera na tola vida mundana!
Réstia de palavras, doces como fel
Onde está o rei e seu castelo?
Hão de esporular e de atingir o fleimão
No rancho de luz, na pouca capacidade de amar
Ao intolerante jeito de se ferir sem sangrar
E de emanar na falsa pútrida certeza.
Um ósculo de sobremesa por esta nigérrima capa
Apoquentando.
Houvera vezes dum café da tarde glorioso
Um semi vasto e claudicante deserto
De fome, de piano, de nódoa, despido.
Em toda ojeriza que se preza
Ânimo a me julgar
E me matar mansinho, com odes no inverno
Como cisnes no mais encorajado relinchar.