Cristo Redentor

No meio da mata frondosa,sob pedras, ramos e flores, jazia meu coração. Resolvi ir até lá para recuperá- lo. Em Ventania cheguei à Serra. Lá o encontrei abandonado meio seco e esquecido. Apesar de tudo parecia preso lá. Foi preciso muita fúria e vendaval para arrancar ele do chão. Só que veio despedaçado irremediávelmente... Perda total.

Voltei para perto do Cristo, ele que sempre é Redentor, me ajoelhei e pedi o esquecimento.

Que minha mente se apague de tudo que me magoa, que quem o fez seja feliz. Foi essa prece que fiz. Depositei aos pés dele o que restou daquele coração. Joguei um pouco de cal em cima, fiz meia volta e fui embora sem olhar para trás.

Interação linda de Francisco de Assis Góis :

///Novo amor///O coração, acredite,/É como a Hidra, o Anteu,/Que quando menos se espera,/Está de pé! ... se ergueu!/Como semente em chão seco,/Que se pensa que morreu,/Mas passa a chuva e o milagre.../Acredite! ... renasceu!

Obrigada ao querido poeta amigo!!!