Qual é a sua?

Qual o valor de sua felicidade?

Qual o preço de sua subjetividade?

Por quanto tempo és capaz de suportar uma crueldade?

Saberia discernir qual sua mínima, que seja, parcela de responsabilidade nas mazelas que assolam o mundo?

Saberia discernir sequer as mazelas que assolam seu quintal ou sua saúde mental?

Sei que não és árvore, não estás amarrado e nem aprisionado numa cinta de castidade ou numa casca de noz.

E sei também que a dor do mundo não lhe cabe... Não lhe compete.

Bastam--lhes as suas... Sem vaidade!

Não é verdade?

Mas, me diga uma coisa com a voz do coração, a voz do âmago. Me diga com aquele sentimento gutural de quem não controla mais o escorrer das lágrimas:

Por quanto tempo és capaz de presenciar uma covardia, uma maldade ou uma simples sacanagem que seja, sem se manifestar ao contrário?

Sem se insurgir?

Qual seu nível de paciência contra injustiças?

Cristiano Covas
Enviado por Cristiano Covas em 12/05/2019
Reeditado em 12/05/2019
Código do texto: T6645014
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