"Persiana..."
Toda vez que meus olhos se fecham, junto com o escuro surge meu "eu" mais obscuro, me distancio de mim, e confesso... me sinto "confortável” assim (...) Com as persianas fechadas, não existe mais nada... nem dor, nem amor... mas ainda assim, "dói" amar (...) As réstias do que jamais foi sentido invadem cada canto do quarto escuro, tranquei a porta eu juro, e inutilmente as chaves da percepção eu seguro, após a segunda volta da fechadura já estou indefeso... esperando os minutos de solidão e todo seu peso.
... Torturante saber que todo castigado, já teve um motivo cuidadosamente embrulhado