PRÍNCIPE

Príncipe do reino comum.

Que por muitos, entra em jejum.

Defendendo com a força de gigante

O seu semelhante.

“Reino” da vida diária

A mão solidária

Que retira as “pedras”

Causa de tropeço

Para o menor.

Não vem num cavalo branco,

Mas é sempre franco

Ao se expressar.

O seu “reino” é a alegria da gente

Que por sua atitude decente

Cativou.

Não tem sangue real

Porque a nós é igual

É simples e normal.

Não tem ouro nem prata

Tem alma grata

E é leal!

Um príncipe assim...

Logo encontrará

A sua princesa ideal.

Nos dias atuais,

A falta de gentilezas

Ocultou as realezas

A tal ponto

Que muita gente

Diz e insiste

Que príncipe encantado

Não existe.

Ênio Azevedo

Luciênio Lindoso
Enviado por Luciênio Lindoso em 28/05/2019
Código do texto: T6658704
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