Amorosa solitude
De todas as faltas que me marcam presença, já não sei qual delas movimenta os meus passos.
Eu preencho meus próprios vazios.
Conheço o caminho.
E já não deposito a esperança no próximo sorriso.
Talvez o querer não seja tão específico.
Meu querer...
Mas, certamente eu reconheço o que não mais aceito ou permito.
Embora a necessidade de toque seja tão humana quanto a solitude, eu que navego em águas profundas já não aceito qualquer navegante.
Eu sei, eu não permito o contato.
O mergulho se aproxima.
Eu aceito o próximo passo.....