Nó da Madeira

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Desde novo eu me entretinha
Brincando dessa maneira:

-Olhava e imaginava
-Coisas que só eu via
-Sendo que a grande maioria
-Insinuavam de eu estar louco
-Até diziam tu bebeu
-Bebeu e não foi pouco
-E que eram só bobagens
-Estocadas na minha cabeça.
 -Não passam de besteiras
-Frutos de sua imaginação
-Ver figuras desenhadas
-No teto, na parede no chão
-Levava na esportiva
-Essa minha cisma e doideira
-Rindo também de mim mesmo
-E querem saber de um segredo?
-Ainda hoje eu vejo coisas...

Desenhadas nos “nós” da madeira!