ESPECTRAIS SERES
Marrons empoeirados
Ingerindo límpido líquido
Rasgando gargantas insalubres.
Ó maldita!
Quem és tu
Tão mortal?
Único prazer carnal!
Ó fedidos espectros,
Germes os consomem!
Quem és tu,
Pássaro desgarrado do ninho?
Quem te percebe,
Perdido no meio do caminho?
Disputando com ratos e baratas
Restos de sobrevida.
Quem és tu
Espectro “sem nome”?
De onde vem a culpa
Dessa tua indignidade?

JOEL MARINHO