O HOMEM PROIBIDO

O HOMEM PROIBIDO

Dia hibernal, frio,

me machuca o peito essa dor,

saudades desse amor proibido,

adormecido desde tempos atrás,

que volta, faz de conta que nada aconteceu,

o passado da adolescência aflora,

desperta em mim, o desejo de um encontro,

sentir bem perto, o encanto ou desencanto,

o quanto perdi do tudo que deixei passar.

O amor não foi apercebido,

quando deveria, o tempo passou,

as lembranças apagaram-se,

assim deveria ter sido,

daí você reaparece, tudo volta à tona,

minha memória, abre-se

como um livro que nunca foi lido,

novo a ser descoberto em suas magias e mistérios,

embriagada de amor, reconheço

nunca o haver esquecido,

monasticamente falando, o amor contido

por um homem proibido, revivo.

Neide Rodrigues, poetisa potiguar, em 17/07/2019 às 15:56h

NeideRodriguesPoetisaPotiguar
Enviado por NeideRodriguesPoetisaPotiguar em 17/07/2019
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