OI...

Oi...

E surgi um vulcão, turbilhão, pensamentos, sentimentos

Reconhecimento de sua própria alma, do seu "eu" sem piedade,

A parte obscura, escondida,

Mas a mais doce,a mais terna...

Surgem abraços apertados sem toque,

Beijos longos e vazios, tremor nos corpos...

Um entrelaçamento de almas em um amor proibido talvez

Um desconhecido sem rosto que te afaga a alma, te chama no escuro

Sussurra em teu ouvido com hálito quente,

A explodir em labaredas...

Alguém que não te conhece, mas te faz tão bem

Que precisa existir pra te completar !

Nossos corpos não existem

Mas nossas almas...ah essas se reconhecem e se firmam, e se reconhecem... e de novo...e de novo...e caminham distantes até um próximo oi...

Helomidade
Enviado por Helomidade em 18/07/2019
Reeditado em 31/03/2023
Código do texto: T6698770
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