VIVO E ARROMBO
Péra que estou a discorrer!
Não atropela não, nem sacoleja,
que minha mente tá como um sacolé.
Liquefeito e espumado.
De arrazoar tanto
andei a olvidar a vida,
que pra vivê-la
nem carece tanto de pestanejo.
Já proferia sabeseláquem:
o mundo é dos vagabundos.
Não se custam tanto
no que a diamba da vida vai dar,
e desconhecem o porvindouro,
utilizam do decorrido
contudo dele não se alimentam.
Péra! nem sei o que falo.
Ultimamente vivo e arrombo!
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