Tempestades alheias.
A ausência silencia.
Exclui qualquer possibilidade de existência.
A vida segue em seu frenético ritmo.
Exigindo de nós a melodia.
Segue em longos passos;
Deixa despercebidos rastros;
E quando para: percebe-se!
Que já não existe mais.
Que ficou para trás.
Inacreditavelmente...
Insolente, o tempo segue.
Leva e traz tempestades.
Sobre as quais não temos controle.
Ninguém controla ninguém
E o ritmo não para.
A gente não escapa dele.
Dança mesmo parado.
Fazendo certo ou o errado.
Ao fim resta-nos pouco...
Pouco de nós...muito do outro.
Porque a gente ficou o tempo todo...
Querendo controlar as tempeatades alheias...
Até descobrir que não conseguimos...
Porque o outro é um espaço desconhecido...
estranhamente parecido conosco, mas não o é.
De repente a gente se dá conta...
Que não importa a conta..
Percebe, que não dá conta de ninguém.
E se desaponta...
porque por algum motivo pensou...
Que o outro te levaria em conta...
Mas percebe que isso não faz sentido.
Se desconstrói.
Mas segue o frenético ritmo...sem perder a voz..