Tempestades alheias.

A ausência silencia.

Exclui qualquer possibilidade de existência.

A vida segue em seu frenético ritmo.

Exigindo de nós a melodia.

Segue em longos passos;

Deixa despercebidos rastros;

E quando para: percebe-se!

Que já não existe mais.

Que ficou para trás.

Inacreditavelmente...

Insolente, o tempo segue.

Leva e traz tempestades.

Sobre as quais não temos controle.

Ninguém controla ninguém

E o ritmo não para.

A gente não escapa dele.

Dança mesmo parado.

Fazendo certo ou o errado.

Ao fim resta-nos pouco...

Pouco de nós...muito do outro.

Porque a gente ficou o tempo todo...

Querendo controlar as tempeatades alheias...

Até descobrir que não conseguimos...

Porque o outro é um espaço desconhecido...

estranhamente parecido conosco, mas não o é.

De repente a gente se dá conta...

Que não importa a conta..

Percebe, que não dá conta de ninguém.

E se desaponta...

porque por algum motivo pensou...

Que o outro te levaria em conta...

Mas percebe que isso não faz sentido.

Se desconstrói.

Mas segue o frenético ritmo...sem perder a voz..

Driely xavier
Enviado por Driely xavier em 27/08/2019
Reeditado em 08/02/2020
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