SÃO PAULO
Assexuado tu és !!
Ora menino, ora mulher.
Quando menino...meu São Paulo agitado
Quando mulher...minha Cidade gigante
Um ninho que aconchega , que abraça
Mas também uma gaiola que nos prende
Pela sua beleza e seu infinito.
Seus prédios altos nos remetem a melancolia dos poetas
E suas poucas e pequenas paisagens que insistem em brotar do asfalto,
Nos faz acreditar nas diversas maneiras de ser.
Se de um lado a cidade da garoa,
É quando mostra sua personalidade forte...guerreira,
Do outro seu sol quente que vem do asfalto.
Que faz a noite mais boêmia,
Em seus dias agitados, de vai e vem alucinante.
Não vemos sua beleza,
Não paramos diante de seus muros e seus filhos.
Filhos adotivos, filhos de sangue,
Todos tão amados !
Alguns tão protegidos, outros jogados em suas calçadas
Como que a dar vida à cidade
Filhos do dia, da noite, do abrigo...
Sempre filhos.
Se alguns maltratados foram,
Vão e voltam num amor inquestionável
Lindo...linda..
Quem te conhece te ama.
Quem não te conhece te imagina e te venera.
Tuas luzes ofuscam os outros ,
Fazem brilhar os olhos
E nos fazem ter mais esperança,
Para o dia seguinte, no asfalto...o Sol


 
Helomidade
Enviado por Helomidade em 28/08/2019
Reeditado em 28/08/2019
Código do texto: T6731507
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