Aprendiz de escritor

Aprendiz de escritor

Deitei, dormi e sonhei que era um poeta.

Isso mesmo, um poeta, mas não um poeta qualquer.

Era um desses, dos bons.

É meu amigo, não sonhei por menos não.

Eu era um Poeta.

Escritor?

Qualquer um pode ser, que graça tem?

Mas um poeta...

Acordado e motivado pelo sonho, resolvi escrever.

Farei um lindo poema. Desses que agradam a todos.

Pensei... Qual será o tema?

Palavras soltas, largadas não fazem sentido.

Difíceis ou esdrúxulas, menos ainda...

Quem vai entender?

Já sei! Corriqueiras e comuns. Todos gostarão

Mas um poeta renomado não escreve por dever.

Tem que encantar é claro, mas também se precaver.

Nossa! Como é difícil escrever.

Ah! Mas, eu tenho que conseguir, essa barreira transpor.

Colocarei no papel, o que penso.

Afinal, sou ou não sou um escritor?

Isso mesmo. Não vou agora desistir... Escreverei.

E depois? Ah! Depois... É só esperar os comentários

E não quero palavras soltas, largadas.

Muito menos, difícil e esdrúxula.

Serve mesmo as corriqueiras e comuns.

Assim como essas, a vocês dedicadas.

Fernando Antonio Pereira
Enviado por Fernando Antonio Pereira em 09/09/2019
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