Amor Incurável.

Viver, disse Rosa, é arriscado.

Amar também o é

Se amo exponho minhas fragilidades

Dou o coração para bater

E chego a sangrar de dor.

Até morro, mas é doce morrer de amor.

Para evitar tal desgraça.

Recomendam cuidados no amor.

Que é melhor não se entregar.

Que em homem não se deve confiar.

E os prazeres do amor?

E a plenitude da vida nos braços do amado?

De que me serve viver em regime de amor?

Vou vivendo e correndo riscos.

Amando e vibrando.

Até que o coração se acomode.

Ou se torne invulnerável.

A essa doença que me queima

E que é até hoje incurável.

Evelyne Furtado
Enviado por Evelyne Furtado em 29/09/2007
Reeditado em 30/09/2007
Código do texto: T674142
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