MAL-ME -QUER

Ela era a dona da tarde!
O sol em seus cabelos,
difundia reflexos dourados!
Ela era dona da vida,
e de tudo...  Que nela havía!
Das frutas verdes... Temporonas,
das campinas... Do cheiro do mato,
brincava... E fazia da tarde,
gato  e sapato!
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   Ela era a dona dos banhos... No regato, 
e daquela lua... Só a metade,
que viera espiar a beleza,
e confundira-se com a tarde!
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Menina moça...
Mais menina... Que mulher!
Sendo a dona... Dos sonhos e fantasía!
E de  tudo... 
Que em seus sonhos... Cabía,
Tinha uma dúvida no olhar??
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Saber-se amada... Quería!
E  resolveu...  À flôr  do mal-me-quer,
perguntar... 
Flores ...  Como não?? 
Singelas,amarelas... Em profusão!
Lhes dariam...  A resposta então!
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Mal-me quer...      Bem-me quer...
Muito  pouco... Quase nada
À cada pétala retirada...
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Mal-me-quer...Que flôr danada!
Ea resposta... Vai sendo dada...
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Mal-me-quer... 
Num  ritual ingênuo... Questiona!
Bem-me-quer... A pergunta é repetida!
Serei eu... Daquele amôr a dona?
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Heis finalmente... A resposta!!!
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A flôr... Sendo também mulher,
Confirma... O que ela quer...
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Bem-me-quer!!
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É dela...
Que seu amado... GOSTA!!

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 30/09/2007
Reeditado em 30/09/2007
Código do texto: T674192
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