O multiplicador de eus

A poesia de Fernando Pessoa

Tem a linguagem simples e sóbria,

Mantendo a preferência pela quadra.

É o poeta dos poetas, é um fenômeno

Na literatura portuguesa.

Quando se fala em heterônimos

Ele é o cara, é o criador de poetas

É o dono da arte de multiplicador de eus.

E do cultismo era um apreciador.

Sua poesia é repleta de subjetividade

Com uma pintada de lirismo.

Alberto Caeiro é o poeta pastor

É o mestre dos heterônimos

Assim como, Ricardo Reis e Álvaro de campo

Valorizava a simplicidade

e destacava o gosto pela natureza

O mais importante para Caeiro

Era sentir,

Valorizando a experiência sensorial

Fazia uso da linguagem simples.

Ricardo Reis era médico

E monarquista, por isso morou aqui no Brasil

Após a instalação da república em Portugal.

Ele tinha valorização pela simplicidade,

Mas no sentido de oposição do que era moderno.

A modernidade para ele era mostra de decadência.

Fazia uso da linguagem clássica

E seu vocabulário era erudito

Em suas obras combinam duas correntes filosóficas:

Epicurismo e estoicismo.

Ricardo Reis fazia uso de versos curtos.

Além, de fazer referência mitológica.

Álvaro de Campos era um engenheiro

Não chegou a exercer a profissão.

A modernidade por ele era valorizada,

Porém, o tempo presente o angustiava

O seu estilo era decandentista,

Progressista e pessimista.

A sua produção poética contava com versos

livres de ritmos explosivos

e uso da linguagem coloquial.

O poeta foi um modernista, futurista, cubista

e sensacionista.

Bernardo Soares era um semi-heterônimo

Do célebre Fernando Pessoa,

Características semelhantes

Às de seu criador.

Como o poeta mesmo falou:

Sou eu menos o raciocínio e a afetividade.

Ivonete Fontenele
Enviado por Ivonete Fontenele em 23/10/2019
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