A 5ª...:
Estação da SAUDADE!

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Embarquei e sigo na 1ª estação;
De sonhos, de luzes, de primavera;
De encantos... 
Em qualquer canto,

Vejo, que ainda me espera;
A natureza brilhando e sorrindo;
As flores desabrochando pelas cidades; 
E eu, vou seguindo buscando a felicidade!
 
Da janela deste trem
Já posso ver e sentir a 2ª estação;
A queimação se acentua, já é quase verão;
Permanecem pássaros e flores;
Sorvetes derretem em juras de amores;
Arrefecem calores nos rios das cidades;
E assim vou seguindo, rumo a felicidade!
 
Com a janela inda aberta, agarro folhas caindo; 
Que embarcam em solstício, na 3ª estação;
A estação outonal, de mistérios e recatos;
Charmosa e lúgubre de fatos, casos e ocasos;
Que vem desfilar, seu fascínio e inegável encanto;  
Vem acariciar os dias com sua mornicidade;
Acumulando folhas secas, pelas cercas das cidades!
 
Fecho a janela pra aquentar o coração;
Pois o trem acabou de parar na 4ª estação;
Em fartos abraços, pra manter o calorzinho interno;
Bate à porta o frio; 
Quer porque quer, entrar o inverno;

Ele, que é vizinho de perto de todas as dores; 
Se ressente de carinhos, de cuidados e de amores;
As vezes é mal visto, é mal quisto, por dizer suas verdades;
E é ele, o amigo mais próximo,
Da 5ª..., que se chama:
SAUDADE!