Sem fronteiras

Era uma vez um coração desavisado, um pássaro sem ninho, uma sonhadora, se encantou pelo menino, jurou eterno amor, o fez feliz, por ele foi tão longe, será o amor dele acabou.

Ferida, seu coração inocente sangrou, se entregou ao tempo, seguiu seu caminho, buscou por outros amores, deixou de sonhar, devorada pela solidão, do menino nunca largou.

Sem fronteiras, pelos caminhos da vida trilhou, a beira da estrada, contando estrelas, muitas vezes se abrigou, sonhar, só com os pirilampos, que vinham lhe iluminar, ele, é passado, o doce amargo do amor.

No céu azul, um sol a brilhar, a ausência não dói mais, um longo caminho trilhei, é hora de voltar, seja lá o que for, ainda é amor, o menino também amou, ela recordou a canção, sorriu, dançando seguiu.

O amor é uma porta aberta, entra quem quiser, ficar ou ir, o maior desafio, ela resolveu voltar, o menino quem sabe, esteja a esperar, caminhos se cruzam, a porta está aberta para amar.

Era uma vez, dois corações apaixonados, uma porta aberta, e um caminho a ser trilhado, se perderam nas águas profundas da ilusão, ela nunca soltou sua mão, roubou flores, sorriu, ele voltou para o seu coração.

Fátima Silva e Silva
Enviado por Fátima Silva e Silva em 30/11/2019
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