Sempre o seu, sempre a sua.

Você solta, eu digo volta.

Você diz que cansou de segurar... Agora não dá;

Já há outra a ocupar o seu lugar.

Eu insisto, arrisco, nosso amor tem o seu tempo e o seu lugar;

Mas você irredutível, fala que já era que se tiver que ser, só fosse em outra Era.

E reclama, fala que eu não sei rezar... e me pede baixinho, só pra orar.

Vai sim, voa... se enrola, aproveita...

Todo fim e um novo início.

Só não esqueça que aqui há um peito que te aqueça, que te enlouqueça.

Na cama, na rua, no banheiro, no chuveiro, você pede: Puxa meu cabelo!

Você em mim, sobre mim, quietinha, agitada, vestida ou nua...

Me beija e se despede dizendo

Você será sempre o meu... E eu sempre a sua...

Edergênio Vieira
Enviado por Edergênio Vieira em 01/12/2019
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