Sozinha?
Esse poema é um devaneio da minha musa.
Quantas noites eu passei sozinha?
Esperando o companheiro sempre ausente.
Eu não tentei contar ou se contei esqueci.
E meu coração?
Quanto tempo estava sem dono?
Sabia que a vida não podia ser resumida em
Deitar e não sonhar, apenas dormir...
Uma vida não devia ser vivida assim
Eu esperava algo acontecer...
Eu esperava acordada e imaginando...
O que poderia ser.
Então um telefonema...
Uma voz vinda do passado
Uma ligação muito interessante...
Uma luz acendeu naquele instante.
Ele ligou...
Não estava tão distante...
Amor que nunca findou
Ficou apenas guardado
Ele veio de meu sonho
Lá no fundo do coração
Onde ele sempre esteve plantado
Duas vidas mal vividas
De novo se encontraram
Essa espera não foi em vão
Pois agora achei o meu chão...
Venha amor, sem medo, sem receio.
Eu te aqueço em meu seio...
Encho-te de amor, de carinho...
Ofereço-te o amor que nos falta
Tu me completaras com tua alma.
Mas, não demore muito...
Pois chegou a nossa hora...
Nossos sonhos de outrora
Irão se realizar agora.