Violência Delicada

Não quero violência delicada onde isolada, brilha a escuridão.

As manchas na alma de criança quando o seu recurso é a violência.

Vivo sem esperança no meu mundo doloroso.

O horizonte empoeirado tira minha paz, que trazida pelos ventos, foi carregada pelo pó.

Não encontro quem eu era.

A voz recheada de ternura me cega e acerta o coração.

O carinho que não constrange, era mentira absoluta.

Estava ferida na escuridão.

Não me ouço.

Perdi sonhos. Encontrei pesadelos mundo afora.

Minha alma se perdeu no amor que eu procurava.

Rezei em silencio, chorei em segredo.

Rasguei meus pudores e arranquei meus medos

E antes de me consumir, me despedi

A vida eu vivi quando tinha amor.

Rozeli Mesquita
Enviado por Rozeli Mesquita em 18/12/2019
Reeditado em 19/07/2021
Código do texto: T6821583
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