Parecer e ser

É realmente importante trabalhar a auto estima. Estar em paz conosco mesmo, sabendo que somos muito mais do que a aparência. Ou pelo menos deveríamos ser, já que não importa o quão belo alguém pareça ser, até mesmo aos seus próprios olhos, caso não seja útil, não seja alguém que contribui para o semelhante ter auto estima, não consiga minorar a dor do seu próximo, não consiga lembrar das palavras do poeta francês, Víctor Hugo, que nos desejava não ficar tão alienados a ponto de nos esquecer que existem infelizes, oprimidos e injustiçados a nossa volta, na verdade não tem beleza alguma.

Logo, seja tão nobre, amoroso, útil, caridoso no sentido amplo do termo. Preocupe-se com aqueles que a vida colocou ao seu lado, de tal maneira que ninguém precise olhar para suas medidas para te achar lindo. Seja tão feliz irradie isso, mas seja, não perca ser, que contagie a todos que se permitam contagiar. Seja simples, não medíocre, seja simples e seja fantástico, de tanto que você estuda e investe nos valores da alma. De tanto que seja culto, embora modesto, que terá não um milhão de seguidores, mas algumas almas que nunca te deixarão experimentar a solidão.

Sem contradita, é importante cuidar do corpo e da alma. Já que o primeiro é o templo do segundo, seu veículo de manifestação neste mundo. Apenas não convém dar o valor indevido a nada.

É útil, neste contexto, trabalhar para que a opinião alheia não nos faça mal. Trabalhar, dia-a-dia, o desapego sobre a influência dessa energia perniciosa em nossa mente, em nossa alma. Trabalhar a tal ponto que nem mesmo vamos precisar fazer publicações ásperas para dizer que não nos importamos.

Isso não é uma critica de alguém que se julga na condição de ensinar. Mas uma reflexão de quem acredita que toda conquista é feito do trabalho, é esforço, é dedicação.

Quem trabalha recebe da Vida, no micro e no macrocosmo, o salário justo do que produz.