Naquela manhã

Naquela manhã, parecia mentira o dia ter amanhecido. A realidade era duvidosa, tudo era vaporoso como um sonho. 

Já vira muitos sinais... tantos sinais que já tudo era sinal a seus olhos. Sara estava indo embora, era certo. Já seu coração doía como se já fosse a falta.

Ana dirigiu-se à sala com uma xícara de café... era preciso acordar, enfim. Afinal, tirando alguns que se suicidaram, um amor não correspondido não costumava matar...