REJEIÇÃO POPULAR

Francisco de Paula Melo Aguiar

Não morra de véspera!

Como peru em festa de casamento

Nas cozinhas de gente rica

Que não pode deixar os convivas

Morrer de fome depois de criados

Não morra do coração antes do voto

Apurado, decisão popular que vai te julgar

Na escadaria podre da vida pública

No sobe e desse da vida no pulo

Onde se dá bem e fica rico

Quem rouba e diz que tem ética

E faz o bem a população

Que não tem educação de qualidade

Saúde inferior a que é oferecida aos animais

Irracionais por natureza...

Sem vida social e segurança pública

Fila de desempregado de perder de vista

Não venha agora com essa de choque

De sentimento dizendo que o povo vive bem

E agora depois da eleição tudo vai ficar melhor

Porque quatro anos foi pouco demais...

Encontrou a viúva quebrada sem um tostão

Isso é lenda, cujo cofre fez sua propriedade privada

Gato escaldado tem medo de água fria

Rejeita qualquer futurologia

Porque rima com a ideologia de fulano de tal

Rouba más faz a derrota de todos

Em detrimento do seu bem familiar

E de sua gangue faminta

De saco seco pelo bem comum

Sumidouro do erário que nunca enche...

Essa é a ideologia mais fuleira

Em querendo comprar o voto popular

Falando besteira como criança

Chupando a chupeta ao som da cantiga

De niná, diante do bate boca sem futuro

Constante sem nada receber

Em troca, porque não tem água

E nem leite...

Alimenta-se da própria saliva

Até esquecer da fome e adormecer

E ai tira uma madorna...

Porque o eleitor irado e enganado

Nunca dorme e acorda na hora de votar

É vingança popular, sua guilhotina...

FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR
Enviado por FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR em 10/03/2020
Código do texto: T6884882
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